direto do Blog do Romilson.
Pra pensar: Por que essa greve so foi deflagrada agora, em Junho?
domingo, 19 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Assim caminha a educação no Mato Grosso
17/06/2011 |
Trabalhadores da educação realizam ato público na segunda-feiraDepois, o movimento segue para a Praça Ulisses Guimarães para montar acampamento |
Devido à falta de uma nova proposta por parte do governo do Estado, os trabalhadores da educação aprovaram a continuidade da greve por tempo indeterminado até que o piso salarial de R$ 1.312,00 seja implantado. Na segunda-feira (20), será realizado um ato público, às 14h, em frente à Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT). De lá, o movimento segue para a Praça Ulisses Guimarães, onde será montado um acampamento. Na próxima quarta-feira (22), farão uma vigília em frente o Palácio Paiaguás, para cobrar posicionamento do governador Silval Barbosa. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares Ferreira, a mobilização deve ser incentivada, daí a aprovação do acampamento. Serão organizados grupos de trabalho para agregar mais trabalhadores ao movimento. Também serão convocadas três pessoas de cada município para compor o acampamento e incentivar a participação dos trabalhadores do interior do Estado. O sindicalista considerou fraca a interlocução feita pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Para ele, falta vontade política para garantir educação de qualidade para a população. Os trabalhadores da educação também reivindicam pagamento das horas atividades para professores contratados, posse imediata dos professores aprovados e avanço na lista dos classificados nos concursos. O movimento grevista quer garantir ainda que os professores tenham condições de se dedicarem integralmente aos seus alunos, sem a necessidade de terem dois ou mais empregos. Além disso, defendem mais investimentos na estrutura das escolas para que educação de qualidade seja levada efetivamente à população. A aplicação do piso salarial de R$ 1.312,00 reivindicado pela categoria não está fora da realidade financeira de Mato Grosso. Se esse valor já fosse praticado, a folha de pagamento da pasta custaria pouco mais de R$ 760 milhões, o que equivale a 57,82% da arrecadação estadual da Educação. Portanto, não ultrapassa os 60% que devem ser destinados ao pagamento de salários dos profissionais da educação. A análise está baseada no estudo feito pelo Sintep/MT e que não foi contestado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Fonte: Pau e Prosa Comunicação |
quarta-feira, 15 de junho de 2011
A utopia da efetiva Gestão Democrática na escola
Gestão Ditatocrática
Fevereiro de 2011
Às vezes me pergunto por que é tão difícil a efetivação da Gestão Democrática na escola, é óbvio que estou a pesquisar, mas ainda não encontrei respostas.
Os costumes da ditadura estão impregnados no ambiente escolar, a saber: Filas para entrar nas salas, Hino Nacional, Estadual, Municipal e até da Independência são entoados todos os dias de aula. Nas salas, é lógico, o domínio do professor (a) com as aulas expositivas e os alunos (as) apáticos sentados em fileiras ( Ai daquele professor (a) que tentar inovar). Não será facilmente aceito (a) até porque os alunos (as), acomodados ao quadro cheio e as perguntas e respostas prontas, dirão que este professor (a) não sabe dar aulas.
E a eleição para Diretor? Verdadeira piada, geralmente há apenas uma candidatura, a alternativa é entre o sim e o não, e com este método de ditadura em sala de aula os alunos não estão preparados para refletir e entender as relações de poder que permeiam o ambiente escolar. Mais complicado ainda é quando se mora em uma cidade que em média 50% da população tem seu contra cheque assinado pelo prefeito (a) e as famílias são coagidas - ops! Convidadas - a votar no candidato (a) a diretor (a) que o Prefeito (a) apóia - mesmo que a eleição seja do Sistema Estadual de Ensino - portanto não deveria ter nenhuma relação com o poder municipal.
E a eleição para escolha do coordenador? Onde se lê na Normativa enviada pela Secretaria de Educação " A coordenação escolar deve ser escolhidas entre os pares". Entendem que os pares são somente os professores efetivos, os interinos que são a maioria não participam da eleição.
Eu poderia ainda falar da escolha/indicação para Sala de Superação, Sala de Articulação, Biblioteca, etc.
O dia a dia de uma escola neste formato é ainda mais complicado, a Gestão Escolar tomam as decisões isoladas, alunos são retirados das salas de aula e enviados para casa porque os pais não compareceram as reuniões escolares, ou são mandados para casa porque não estão de uniforme, fazem reuniões intermináveis para discutir um regimento que o assunto mais importante é o " Conselho disciplinar" a penalização dos alunos através da suspensão ou trabalhos prestados no ambiente escolar, e mais uma vez fico indignada e formulo uma pergunta " que não quer calar" a Gestão da escola conhece o ECA?
O Protagonismo Juvenil em uma escola assim é sufocado, quando deveria ser fomentado, e se algum professor (a) tem a coragem de discordar de tudo isso, é persona non grata, "barraqueiro", intransigente, são vários os adjetivos.
Mas como "sou brasileiro e não desisto nunca" e estou relendo o grande Humanista Inglês, Thomas More, tenho a utópica esperança de que melhores dias virão; os alunos e as alunas serão convidados a participar, ou melhor, clamarão por participação no Regimento da escola, no PPP, nas reuniões pedagógicas, nos conselhos de classe, formarão várias chapas para a disputa do Grêmio Estudantil e serão sábios o suficiente para entenderem que nesta disputa não há vencedores e vencidos, todos unidos buscarão o bem comum.
Na eleição para direção haverá dois, três e até quatro candidatos (as) com propostas firmes de gestão, e o que for eleito terá sabedoria para gestar a escola como uma mãe gesta um filho tão amado. Este gestor saberá ouvir a todos, principalmente as criticas e não tomará as decisões isoladamente, todos os segmentos da escola terão participação efetiva.
Agora chega de devaneios, já são mais de 00: hs e preciso dormir para acordar para o real sábado de trabalho com o GED, correção de textos e planos de aulas.
Obs: Não estou generalizando, sei que em algumas poucas escolas de Mato Grosso, a Gestão Democrática de fato acontece.
Fevereiro de 2011
Às vezes me pergunto por que é tão difícil a efetivação da Gestão Democrática na escola, é óbvio que estou a pesquisar, mas ainda não encontrei respostas.
Os costumes da ditadura estão impregnados no ambiente escolar, a saber: Filas para entrar nas salas, Hino Nacional, Estadual, Municipal e até da Independência são entoados todos os dias de aula. Nas salas, é lógico, o domínio do professor (a) com as aulas expositivas e os alunos (as) apáticos sentados em fileiras ( Ai daquele professor (a) que tentar inovar). Não será facilmente aceito (a) até porque os alunos (as), acomodados ao quadro cheio e as perguntas e respostas prontas, dirão que este professor (a) não sabe dar aulas.
E a eleição para Diretor? Verdadeira piada, geralmente há apenas uma candidatura, a alternativa é entre o sim e o não, e com este método de ditadura em sala de aula os alunos não estão preparados para refletir e entender as relações de poder que permeiam o ambiente escolar. Mais complicado ainda é quando se mora em uma cidade que em média 50% da população tem seu contra cheque assinado pelo prefeito (a) e as famílias são coagidas - ops! Convidadas - a votar no candidato (a) a diretor (a) que o Prefeito (a) apóia - mesmo que a eleição seja do Sistema Estadual de Ensino - portanto não deveria ter nenhuma relação com o poder municipal.
E a eleição para escolha do coordenador? Onde se lê na Normativa enviada pela Secretaria de Educação " A coordenação escolar deve ser escolhidas entre os pares". Entendem que os pares são somente os professores efetivos, os interinos que são a maioria não participam da eleição.
Eu poderia ainda falar da escolha/indicação para Sala de Superação, Sala de Articulação, Biblioteca, etc.
O dia a dia de uma escola neste formato é ainda mais complicado, a Gestão Escolar tomam as decisões isoladas, alunos são retirados das salas de aula e enviados para casa porque os pais não compareceram as reuniões escolares, ou são mandados para casa porque não estão de uniforme, fazem reuniões intermináveis para discutir um regimento que o assunto mais importante é o " Conselho disciplinar" a penalização dos alunos através da suspensão ou trabalhos prestados no ambiente escolar, e mais uma vez fico indignada e formulo uma pergunta " que não quer calar" a Gestão da escola conhece o ECA?
O Protagonismo Juvenil em uma escola assim é sufocado, quando deveria ser fomentado, e se algum professor (a) tem a coragem de discordar de tudo isso, é persona non grata, "barraqueiro", intransigente, são vários os adjetivos.
Mas como "sou brasileiro e não desisto nunca" e estou relendo o grande Humanista Inglês, Thomas More, tenho a utópica esperança de que melhores dias virão; os alunos e as alunas serão convidados a participar, ou melhor, clamarão por participação no Regimento da escola, no PPP, nas reuniões pedagógicas, nos conselhos de classe, formarão várias chapas para a disputa do Grêmio Estudantil e serão sábios o suficiente para entenderem que nesta disputa não há vencedores e vencidos, todos unidos buscarão o bem comum.
Na eleição para direção haverá dois, três e até quatro candidatos (as) com propostas firmes de gestão, e o que for eleito terá sabedoria para gestar a escola como uma mãe gesta um filho tão amado. Este gestor saberá ouvir a todos, principalmente as criticas e não tomará as decisões isoladamente, todos os segmentos da escola terão participação efetiva.
Agora chega de devaneios, já são mais de 00: hs e preciso dormir para acordar para o real sábado de trabalho com o GED, correção de textos e planos de aulas.
Obs: Não estou generalizando, sei que em algumas poucas escolas de Mato Grosso, a Gestão Democrática de fato acontece.
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