sexta-feira, 17 de junho de 2011

Assim caminha a educação no Mato Grosso


17/06/2011

Trabalhadores da educação realizam ato público na segunda-feira

Depois, o movimento segue para a Praça Ulisses Guimarães para montar acampamento

Devido à falta de uma nova proposta por parte do governo do Estado, os trabalhadores da educação aprovaram a continuidade da greve por tempo indeterminado até que o piso salarial de R$ 1.312,00 seja implantado. Na segunda-feira (20), será realizado um ato público, às 14h, em frente à Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT). De lá, o movimento segue para a Praça Ulisses Guimarães, onde será montado um acampamento. Na próxima quarta-feira (22), farão uma vigília em frente o Palácio Paiaguás, para cobrar posicionamento do governador Silval Barbosa.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares Ferreira, a mobilização deve ser incentivada, daí a aprovação do acampamento. Serão organizados grupos de trabalho para agregar mais trabalhadores ao movimento. Também serão convocadas três pessoas de cada município para compor o acampamento e incentivar a participação dos trabalhadores do interior do Estado. O sindicalista considerou fraca a interlocução feita pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Para ele, falta vontade política para garantir educação de qualidade para a população.
Os trabalhadores da educação também reivindicam pagamento das horas atividades para professores contratados, posse imediata dos professores aprovados e avanço na lista dos classificados nos concursos. O movimento grevista quer garantir ainda que os professores tenham condições de se dedicarem integralmente aos seus alunos, sem a necessidade de terem dois ou mais empregos. Além disso, defendem mais investimentos na estrutura das escolas para que educação de qualidade seja levada efetivamente à população.
A aplicação do piso salarial de R$ 1.312,00 reivindicado pela categoria não está fora da realidade financeira de Mato Grosso. Se esse valor já fosse praticado, a folha de pagamento da pasta custaria pouco mais de R$ 760 milhões, o que equivale a 57,82% da arrecadação estadual da Educação. Portanto, não ultrapassa os 60% que devem ser destinados ao pagamento de salários dos profissionais da educação. A análise está baseada no estudo feito pelo Sintep/MT e que não foi contestado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc).



Fonte: Pau e Prosa Comunicação

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